Lembraste-me meu amor que tudo poderia dar certo e o que poderia evitar. Passaste por mim como seu não fosse reparar nesse teu ar de raposa sagaz entre o uivar dos lobos e o chirriar das corujas. Fizeste-me lembrar o quanto pequeno fui e sou à tua beira, pela grandeza do teu ser, doçura no olhar e o brilho do teu sorriso. Passaste altiva e voltaste a fazer-me sentir vulnerável, sem saber o que dizer ou o que pensar. Voltei a sentir o coração a sair pela boca e a querer controlar o incontrolável. Obrigado pela insónia e pelos sonhos mirabolantes. Continuo o cobarde que não te pede desculpa!!!
AC
O Pardal dos ovos mexidos
Há 5 anos