segunda-feira, 19 de março de 2012

(...)

O sorriso num olhar tão intenso como o teu, rasgado, cheio, tão profundo nesses lábios carentes de carícias.
O meu peito mesmo que contraído, sente as garras do teu amar arrancar todas as costelas. Fico nu com todas as minhas entranhas expostas á dança de felicidade dos deuses, sentindo-se amadas e cuidadas nesse abraço quente que me dás quando te sentas no meu colo e cravas as unhas nas minhas costas.
Tudo volta ao lugar. As costelas voltam à coluna e o meu peito coze ponto a ponto, as marcas das unhas passam, quando adormeces no meu peito e fico olhar-te horas a fio como se fosse a primeira vez que te olho com olhos de ver.
Assim todo o meu ser intensifica e tudo faz sentido.

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