quarta-feira, 11 de julho de 2012

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Fico a espera da tua voz. Nascidos para morrer, sim tu que me olhas com medo, não te escondas do destino. Esta foi a marca que os deuses nos deram, estás com medo de que? Cruz tão bela que carrego nas costas. Cada vez mais carregada das vivências que trago na alma, sei que a cada passo fico mais completo e mais pesado. Tenho pena das pobres criaturas que as carregam a cada passo mais leves. Esse paradigma de subir até ao Olimpo ou descer ao próprio inferno não me aflige. pois amo a minha cruz ao ponto de a conseguir carregar, cuidar e acarinhar mesmo depois da minha sentença final. Mas caso chegue a porta dos infernos, descarrego a cruz e estimo bem que arda bem, aquecendo a alma dos que lá estão. Volto para trás como uma tábua rasa e volto a construir uma nova cruz para carregar. P.V. 2-02-2012

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