Sinto o peso das palavras que escrevi e não tive vontade de as falar, são sinceras meu amor e são para ti.
Por vezes fogem de amar, nestas noites frias ao cantar.
Solto as cordas e o bordão, com mais força as toco para que as sintas de bem longe no coração.
Trocando o teu amor por algo menor, àquilo que a distancia diz à lua sobre o nosso bailar.
Cada nota que te canto é tão honesta quanto os gestos do teu puro amor.
O sorriso e a alma desse teu abraço que acalma este intruso do teu corpo que fica sem pudor.
Do outro lado do rio adoramos a extensa marginal, beijada pelo casario que um dia será o nosso punhal.
São versos soltos que escrevo pela confusão que nos diz, que o nosso amor ainda é um pequeno petiz.
AC
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