quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

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Sim tu! Filha de mãe e de pai! Apadrinhada de bruxa. Passados meses persegues aqueles que te querem no fundo do esquecimento. Apareces em sonhos e dás o ar da tua graça, a luz, a alegria, a angústia, a confusão. E agora? queres o quê? Que me ponha de joelhos e chore pela merda que fiz? Sim, mil desculpas posso dizer e nada te vão valer. Que te deu para seguires um descompensado, lunático, aluado do mundo. Era isso que te fascinava ou o pouco de humano que ele tinha? Tu que eras o sol para as minhas mais profundas trevas, tu que eras o nascer do meu sorriso, tu que eras o por do sol da minha calma. O que te faltava para satisfazer a imaturidade que havia em mim?

AC

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