quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

(...)

Onde estás tu alma invencível 
Onde estás tu vontade de agarrar as pedras da calçada 
Qual vontade de viver indomável 
Qual sentido de perseverança 

Com toda esta vontade de ser e não ser 
De querer seguir com escudo ao peito e espada em punho 
Esta armadura falsa que carrego 
Foi tão leve no início e tão pesada agora 

Crias ansiedade nos dias que correm 
Quando no passado eras evitada, como falso presságio de futuro 
Esses tentáculos que agarravam tudo 
Com apenas um objectivo, 
A realidade que não tardava em chegar

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