sábado, 16 de outubro de 2010

(...)

Pássaro que voa leve e livremente, tão leve que o seu peso confere um voo baixo bem ao nível dos nossos olhos. Essa historia não é minha, minha alma rasga toda uma brisa amena que parte de um túnel mal gerido com curvas direccionadas a entrada. quer eu queira quer não queira, todo o sitio fica sem fim, o meu pai já me tratar pelo nome, filhos da puta! já me cortam as asas.

dígitos e mais dígitos é a próxima asfixia, maior câmara de gás sem sentido, nem do outro lado da lua...

Agora já nem o reflexo do sol vejo, de tanto planar e desfrutar, de ser mais leve que o ar, já nem sei onde acordar, mas sim esse será o meu destino, sim esse que estás a pensar, agora não te esqueças que quem escolhe o tempo de lá estar, SOU EU!!!

Voador sem asas.

1 comentário:

  1. em tudo que fazemos ou decidimos fazer, marcamos objectivos e limites, mesmo sendo livres não podemos esquecer que a nossa liberdade termina quando pomos em causa a liberdade dos outros. em tudo há um certo limite e o que fazemos tem consequências .. agora voa, agora planeia pelo ar, mas ás vezes é preciso aterrar mas calmamente para não ser uma aterragem bruta.

    mesmo sem asas podemos sair do lugar!

    cumprimentos
    CM

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